Bom amigos quadrilheiros vocês conhecem o espetáculo “O Alto de Natal” realizado Fundação Capitania das Artes, sabiam que o espetáculo encenado em 2010 teve a participação de diversos grupos juninos? Entre eles estavam Encanta Natal, Balão Dourado, Arraiá do Cabaço, Dança Nordeste, Beijoqueiros e outros grupos de dança da cidade de Natal, o espetáculo foi um verdadeiro sucesso, que na época tinha como diretor da FUNCART a pessoa de Rodrigues Neto, o qual realizou um excelente trabalho a frente da Fundação Capitania das Artes, por sua grandeza e participação de artistas locais, entre eles nós quadrilheiros o evento foi exibido nacionalmente através do “Fantástico” na Rede Globo de Televisão, um espetáculo abrilhantado com tanto amor e dedicação de nossos co-irmãos quadrilheiros. E nesse mesmo ritimo seguia o cortejo natalino evento realizado pela Prefeitura de Natal que abrilhantava as noites do mês de dezembro em nossa cidade.

Hoje amigos acreditem vocês ou não nossos grupos foram excluídos dos dois eventos, mesmo depois de toda dedicação dada na edição anterior às pessoas que hoje produzem o espetáculo e a nova administração da FUNCART fez vistas grossas diante do nosso empenho e retirou os grupos que tanto abrilhantaram o evento na edição anterior. De forma injusta e arbitraria não tivemos vez e nem voz para defender nossa posição, tal atitude imposta por produtores e realizadores desses eventos, para não dizermos que ouve exclusão total existem apenas três grupos juninos tradicionais que estão participando do cortejo natalino e com uma quantidade mínima, uma situação pela qual nós que fazemos o São João da capital e lutamos ano após ano pela manutenção da cultura popular ficamos de mãos atadas diante de tal atitude tomada por nossos governantes. Eles preferem contratar artistas de fora, e falam tanto em suas propagandas em valorização do trabalho potiguar, onde essa missão foi parar? Onde realmente estão os verdadeiros artistas potiguares?

Essa aclamação saí do ciclo junino e vai a todas as classes artísticas de nosso estado, um dia estão de mãos dadas conosco e no outro viram as costas e nos deixam sem respostas, e nós que vivemos de arte ficamos de lado, contando ainda com o pagamentos de premiações com mais de 6 meses de atraso, sem ter a certeza do dia de amanha. Pedimos que vocês que lerem este texto repassem aos seus iguais e cobremos explicações da Fundação Capitania das Artes hoje dirigida pelo Sr. Roberto Lima explicações e providencias diante de tal absurdo, porque enquanto os de fora vêm aqui para sugar o dinheiro pago no “Alto de Natal” e no “Cortejo Natalino” nós que realmente erguemos a cultura de nossa cidade mendigamos uma justificativa plausível de nossos governantes e de pessoas que tomam a frente de instituições que ao invés de ajudar, excluem quem realmente merece sua ajuda.